Rumo indesejado no inquérito contra ex-dirigentes revolta torcida do Cruzeiro
A 7ª Vara Criminal de Belo Horizonte arquivou um dos inquéritos que envolvem os ex-dirigentes do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, Itair Machado e Sérgio Nonato. De acordo com a decisão, o arquivamento se deu por causa da falta de provas no processo que investigava supostas irregularidades nos contratos feitos pela diretoria que esteve à frente do clube entre janeiro de 2018 e dezembro de 2019.
Vale lembrar que, em 2019, o Cruzeiro fez uma campanha ruim na Série A do Campeonato Brasileiro e foi rebaixado para a Segunda Divisão pela primeira vez em sua história centenária. Depois de três temporadas na Série B, a Raposa só conseguiu voltar a jogar na elite nacional no ano de 2023. A defesa dos dirigentes alega que não houve crimes registrados.
“Ficou demonstrado aquilo que a gente já esperava. Não há nenhuma ilegalidade nos contratos. Eles são claros e não possuem nenhum teor criminal. Não há nada de crime na situação do Cruzeiro, é uma questão de administração”, destacou o advogado Marcos Aurélio de Souza Santos, responsável pela defesa do ex-presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá.
Justiça arquiva ação contra ex-dirigentes do Cruzeiro
Os ex-dirigentes da Raposa foram denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) em 2020 pelos crimes de lavagem de dinheiro, apropriação indébita, falsidade ideológica e formação de organização criminosa. Segundo as informações do MP, tais ações causaram um prejuízo de cerca de R$ 6,5 milhões aos cofres do clube de Belo Horizonte e, por isso, eles deveriam ser condenados criminalmente.